Para atuarem no mercado nacional, 134 companhias de jogos de azar pediram licença prévia

Por: Joga Brasil

Governo deseja estima cerca de R$12 bilhões anuais com a regulamentação


A Lei 14.790, que legaliza as apostas esportivas no Brasil, foi assinada no último sábado, 30. A lei integra o plano de aumento de receitas comandado por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, que visa zerar o déficit em 2024.

Casa de Apostas adquire Naming Rights da Arena Fonte Nova. (jogabrasil.com)


De acordo com entrevista do assessor especial da Secretaria Executiva da Fazenda, José Francisco Manssur, ao Estadão, o governo pode faturar cerca de R$12 bilhões por ano com a legalização. Para este ano, a Receita Federal ainda não atualizou o valor da receita extra, que de acordo com o assessor, pode superar os R$3 bilhões com os acréscimos de pagamentos de outorgas pelas empresas.

Fernando Haddad, Ministro da Fazenda

Ainda se projeta que os R$12 bilhões sejam atingidos em um período de 5 anos, e o valor estimado no orçamento para 2024 é quatro vezes maior do que o previsto anteriormente. Segundo Manssur, 134 empresas pediram antecipadamente a licença para operarem no Brasil, sendo que cada uma destas, deverá desembolsar R$30 milhões para funcionarem por cinco anos no país.

“O que a gente percebe no mercado é que o jogo (cassino) online representa de 65% a 70% do faturamento das empresas. Então, temos a expectativa de aumento proporcional (na projeção de arrecadação). Além disso, a nossa estimativa orçamentária foi bastante conservadora”

afirmou José Francisco Manssur em entrevista ao Estadão.

De toda a receita bruta (GGR), as empresas ficarão com 88% para cobrir seus custos e lucros, e 12% irão para o governo. Desse valor, o maior pedaço será destinado ao ministério chefiado pelo deputado André Fufuca (PP-MA). O segundo maior ficará com o Turismo, sob o comando do deputado Celso Sabino (União-PA).

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Governo fixa 15% de IR sobre valor ganho por apostadores. (jogabrasil.com)

O ministério com 38 cargos foi motivo de muita briga entre o governo Lula e o Centrão, que acabou ficando com o Esporte. Mas a pasta continuou nas mãos do deputado André Fufuca (PP-MA), um aliado do presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL).


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