Na última semana, o debate em torno da regulamentação dos jogos de azar chegou à OAB/RJ. A Comissão de Turismo da Ordem no Rio de Janeiro realizou um evento a respeito do tema.
O objetivo principal do encontro era dimensionar o impacto que a atividade dos jogos, uma vez regularizada, pode causar para o setor do turismo no estado do Rio de Janeiro. O presidente da Comissão, Hamilton Vasconcellos, ressaltou que o momento financeiro do Rio é complicado devido à crise econômica e qualquer atividade que possa gerar renda deve ser analisada com carinho.
Quem também esteve no encontro foi o presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Magno José, que foi um dos palestrantes. Em sua explanação, ele trouxe dados estatísticos para comprovar o benefício que o jogo legalizado pode trazer ao Brasil e ao Rio de Janeiro.
– É inconcebível que uma atividade que movimenta cerca de 19 bilhões de reais por ano no país não tenha uma contrapartida para a sociedade por falta de regulamentação – afirmou.
Outro que discursou no evento foi Witoldo Hendich Júnior, especialista no assunto e um dos entrevistados do Joga Brasil há alguns meses. Witoldo foi enfático e direto.
– O discurso que afirma que o jogo faz mal para o país é desprovido de ciência e de argumentos técnicos – destacou o advogado, que tem experiência no âmbito do Direito Tributário. Ele também frisou que é contra o projeto que objetiva apenas a regulamentação de cassinos integrados a resorts. Para Witoldo, é importante a regulamentação completa do setor dos jogos.
Foto: Bruno Marins/OAB