Executiva comercial da iGaming Platform, Margarita Cruz fala sobre os desafios da empresa e comenta particularidades do mercado brasileiro: ‘Produtos devem ser adaptados a cada região do país’

Por: Joga Brasil

margarita

Espanhola, com mais de 20 anos na indústria do iGaming, foi uma das entrevistadas do Joga Brasil durante sua passagem pela Sigma Américas, que aconteceu em São Paulo no fim de abril


Há mais de 20 anos atuando na indústria do iGaming, a espanhola Margarita Cruz assumiu recentemente um novo desafio na iGaming Platform. A empresa, uma das líderes mundiais em fornecimento de soluções de iGaming no mercado, foi um dos expositores da recém-encerrada Sigma Américas, que aconteceu em São Paulo entre os dias 24 e 25 de abril. O Joga Brasil aproveitou a oportunidade para bater um papo com Margarita, que deu um pouco de sua visão sobre o atual momento do Brasil na indústria e os objetivos a curto e médio prazo da iGaming Platform.

“Nosso foco está em expandir nossos produtos na América Latina, especialmente no Brasil, que é um mercado vital, ainda mais agora que a regulamentação está chegando. Nossa plataforma central, agregador de jogos e soluções de white label, comercializados sob iGamingPlatform, iGamingDeck e iGamingLabels, fornecem aos operadores opções completas para cassino, apostas esportivas, criptomoedas e white label, além de serviços gerenciados. Somos muito flexíveis”, explicou Margarita.

Margarita Cruz no stand da iGaming Platform na Sigma Américas

A executiva listou ainda as vantagens da iGaming Platform no que diz respeito às possibilidades de operação e controle por parte do operador:

“Além dos integradores de cassino e sportbook, quem contrata a iGaming Platform pode se valer de todos os nossos serviços gerenciais para controlar a operação de maneira completa, especialmente no início, até que eles cresçam e tenham sua própria operação. Também é possível configurar diferentes políticas de bônus exclusivas, ampliando com eficiência a operação”.

Margarita Cruz comentou ainda sobre o atual momento do mercado brasileiro e as particularidades que os provedores precisam enfrentar em um país tão grande e diverso.

“Nós estamos de olho no mercado brasileiro – e aí falo do meu lado e também do lado da iGP – há pelo menos oito anos, aguardando por essa abertura. Finalmente chegamos a este ponto, e me parece que é o momento ideal para entrarmos nesse mercado. Eu, particularmente, amo a cultura brasileira. É um povo que ama esportes – eu sou da Espanha, e lá também amamos esporte. Definitivamente temos algo em comum. Importante dizer que estamos falando de um país (Brasil) enorme, com diferentes regiões, então é importantíssimo adaptar seus produtos não apenas ao país, mas para as diferentes regiões”, prosseguiu.

Margarita Cruz tem mais de 20 anos de experiência no ramo do iGaming

Em mais de duas décadas atuando na indústria, Margarita adquiriu conhecimento nos mais diferentes lados do business. Ela fala com entusiasmo sobre como a tecnologia tem sido uma aliada importante do mercado:

“Sempre quis entender a engrenagem do mercado não apenas pelo lado do operador, mas também dos fornecedores e dos meios de pagamento, que são extremamente importantes, porque se você quer ter sucesso nesse meio, você precisa ter o meio de pagamento correto. Se não, você nunca vai melhorar seus lucros. Antigamente, tínhamos pedidos de pagamento por fax! Hoje há maneiras muito mais eficazes para proteger os jogadores, proteger a operação, as plataformas, obter controle total de compliance… É muito importante equilibrar essa balança entre o business e a segurança do jogador. É mais complexo, mas ao mesmo tempo é maravilhoso ver essa transição todos esses anos”.

Por fim, Margarita elogiou a organização da Sigma Américas, colocando a feira no patamar de outras consideradas as melhores do mundo na atualidade.

“Eu devo dizer que estou impressionada. Fui a muitos eventos nos últimos 20 anos, na Escandinávia, Europa Ocidental, Ásia, África, outros países. Eu realmente não esperava um evento tão grande, com possibilidade de diferentes conexões nos mais variados setores, e não apenas do Brasil, porque há muitos operadores de diferentes cidades e países da América Latina. Tudo está muito bem organizado, eu realmente gostei”, encerrou.


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