Jogos eletrônicos impulsionam o mercado de apostas esportivas

Por: Joga Brasil

O boom causado pelas casas de apostas que entraram com tudo no mercado brasileiro também ajudou a acelerar outro segmento: o de jogos eletrônicos. De acordo com um estudo detalhado realizado pela Esports Survey 2023, a pedido plataforma de apostas esportivas Unikrn em parceria com a RepData, as chances de ganhar dinheiro com League of Legends, CS:GO (Counter Strike: Global Offensive), Call of Duty e Fifa atrai 67% dos fãs de eSports no Brasil.

O mercado de games deve atingir US$ 206,4 bilhões globalmente em 2025, segundo a previsão da consultoria Newzoo, enquanto o negócio mundial de apostas esportivas já alcançou mais de 14 bilhões de acessos em todo o mundo em 2022. O ranking é liderado pelo Brasil, com 3,19 bilhões de acessos, o que equivale a uma fatia de 22,78% de participação, segundo levantamento da plataforma Cupom Válido feito com dados da SimilarWeb. Na sequência, estão os britânicos (1,61 bilhão) e nigerianos (1,29 bilhão).

“A audiência brasileira gosta de se divertir e é apaixonada por esportes, o que naturalmente os coloca em uma posição proeminente no mundo das apostas tanto em esportes tradicionais quanto em eSports”, destacou Justin Dellario, CEO da Unikrn e diretor de eSports da Entain.

Com 1.254 pessoas entrevistadas na Alemanha, Austrália, Chile, Canadá e Brasil no segundo trimestre de 2023, o estudo da Unikrn e RepData revela que a principal motivação para 69% da amostra está ligada à possibilidade de se ganhar dinheiro a partir do próprio desempenho do gamer. Para 74% dos entusiastas de esportes eletrônicos, as apostas esportivas aumentam o entretenimento de um torneio.

Mais da metade (51%) dos fãs de eSports fizeram pelo menos uma aposta em jogos eletrônicos no último ano no Brasil, único país a superar o índice de 50%. Esportes convencionais ficam à frente, com 61%. Mas o desconhecimento sobre casas de apostas (27%), indisponibilidade de apostas no jogo favorito (13%) e falta de regulamentação da indústria (12%) estão entre os motivos que desencorajam a prática.

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