VaideBet, nova patrocinadora do Corinthians, não está em lista do governo para bets

Por: Joga Brasil

vai de bet corinthians

Empresa de jogos de azar afirma que não há obstáculos e confia que autorização do governo será breve


A nova apoiadora principal do Corinthians, a VaideBet, não está entre as 134 empresas que solicitaram o licenciamento ao Ministério da Fazenda.

Assim, ela fica em desvantagem para conseguir a permissão necessária para atuar no lucrativo mercado de apostas esportivas no Brasil.

Isso ocorre porque a nova lei, sancionada no fim de 2023, determina que somente empresas com autorização podem patrocinar times de futebol no país.

Ivan Toney volta aos gramados após 8 meses de suspensão. (geraljoga.com)

VaideBet acredita que não terá problema para autorização

Embora não seja exigido, as empresas que se manifestaram terão prioridade na obtenção da autorização, que deve começar ainda no primeiro semestre.

Porém, o prazo dado pela Fazenda para essa manifestação acabou antes da aprovação da lei, excluindo a VaideBet. A empresa alega que optou por esperar os critérios legais e a falta de obrigatoriedade.

Dessa forma, a VaideBet ressalta sua confiança de que o governo avaliará todos os pedidos com rapidez, levando em conta a situação atual.

VaideBet é o maior patrocinador do futebol brasileiro

O Corinthians, por outro lado, diz ter recebido informações suficientes para aprovar o contrato de patrocínio. O clube afirma que não tem incertezas de que a casa de apostas seguirá a regulamentação brasileira no tempo determinado.

No dia 7 de janeiro, o Corinthians e VaideBet fecharam um contrato de R$ 370 milhões por três anos de exposição na camisa do time. O contrato é o maior até agora no Brasil.

A regulamentação ainda está sendo elaborada pela Fazenda, esperando portarias em breve. A lei já proíbe patrocínios por empresas não autorizadas, aplicando sanções aos clubes que infringirem essa norma.

75% das equipes da elite tem patrocínio de casas de apostas. (geraljoga.com)

Capital declarado pela casa de apostas causa suspeitas

Sem uma data estabelecida para o pedido de licenças, a Fazenda dará preferência às empresas que já demonstraram interesse.

A autorização custará até R$ 30 milhões por cinco anos, com outras condições, como ter sede no Brasil e fornecer mais informações.

No entanto, a Supreme (nome oficial da VaideBet) diz ter um capital de R$ 300 mil e serviços de marketing direto, agência e consultoria em publicidade.

A casa de apostas tem o cantor Gustavo Lima como principal influenciador

Por isso, especialistas do setor duvidam se esses serviços são compatíveis com as futuras exigências e se o capital social é adequado para um mercado bilionário. A VaideBet garante que vai seguir todas as normas para se adequar à legislação brasileira.

O prazo de seis meses para se adaptar à nova lei continua, e somente as empresas licenciadas e certificadas pelo Ministério da Fazenda poderão operar depois desse período.


Leia Mais:

Dona da Bet365 fatura mais de R$1,4 bilhão em 2023. (jogabrasil.com)

Superbet anuncia Josh Hayes como head comercial para o país. (jogabrasil.com)

Sportradar lança ID para conectar detentores e marcas. (jogabrasil.com)

Deixe um comentário