Um em cada três jovens brasileiros de 16 a 24 anos já experimentou alguma forma de jogo
As apostas esportivas e os cassinos online no Brasil estão em alta, mas o foco agora é o “Jogo Responsável”, principalmente entre os jovens.
De acordo com um levantamento do Datafolha, 30% dos brasileiros de 16 a 24 anos já experimentaram as apostas, mostrando uma participação expressiva dessa faixa etária nesse mercado.
75% das equipes da elite tem patrocínio de casas de apostas. (geraljoga.com)
Regulamentação fomenta o Jogo Responsável
O Governo Federal sancionou uma lei em dezembro de 2023, voltada para o mercado de apostas de quota fixa, destacando a importância de proteger os chamados “grupos vulneráveis”. Isso engloba menores de idade, idosos e jogadores viciados.
O governo respondeu com a elaboração de políticas públicas de Jogo Responsável. A iniciativa é liderada pelo Ministério da Fazenda e Saúde, que busca criar um ambiente de jogo seguro e saudável.
Filipe Senna, sócio do Jantalia Advogados e especialista em Direito de Jogos, conceituou o Jogo Responsável como um conjunto de políticas que buscam assegurar uma relação equilibrada entre jogadores, apostadores e plataformas.
Segundo Senna, as plataformas de apostas devem tomar medidas não só por obrigação legal, mas também por uma questão de autorregulação.
Dessa forma, o objetivo é construir uma relação positiva com os jogadores, gerando uma imagem pública mais favorável ao setor de jogos e apostas.
CONAR apresentou novas regras para a publicidade de apostas. (geraljoga.com)
Desafios para o setor de apostas esportivas
O setor de apostas esportivas no Brasil teve um aumento expressivo de 135%, gerando benefícios econômicos, mais arrecadação e empregos.
Assim, o jogo responsável surge como uma estratégia fundamental para harmonizar o crescimento da indústria com a defesa dos consumidores.
Dessa forma, ao adotar políticas, medidas e orientações para proteger os jovens, idosos e jogadores viciados, o governo forma uma indústria forte, ética e socialmente responsável.
A sensibilização sobre as vantagens dessa prática não só protege os grupos vulneráveis, mas também aumenta a reputação e o êxito do setor no Brasil.
“É importante destacar que, pela experiência internacional e em outras jurisdições, políticas referentes ao jogo responsável levam a uma avaliação da percepção pública de forma positiva”, ressaltou Filipe Senna.
“Logo, geram um maior sucesso à indústria, porque o apostador, o jogador e a sociedade conseguem perceber que a relação entre a plataforma e esse consumidor é mais saudável, devidamente protegida e dotada de honestidade, confiabilidade e transparência”, finalizou.
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