Volante que foi proibido de jogar futebol devido a um caso de apostas e agora atua no futebol amador para complementar sua renda, diz: ‘Em um dia, destruí tudo’.
Gabriel Tota, um dos jogadores excluídos do futebol pela FIFA devido à Operação Penalidade Máxima, uma investigação sobre um esquema de manipulação de jogos de futebol para beneficiar apostadores, deu uma entrevista ao Uol na qual ele revelou que está participando de torneios amadores em Minas Gerais, ganhando R$ 500 por partida, o que o ajuda a complementar sua renda mensal.
Durante o Campeonato Brasileiro de 2022, o jovem meio-campista de 21 anos, que era reserva na equipe gaúcha, foi implicado em um caso de aliciamento de colegas de clube para receber cartões amarelos em troca de dinheiro. A investigação revelou que Gabriel chegou a receber depósitos de até R$ 70 mil. Atualmente, o atleta expressa profundo arrependimento pelo ocorrido.
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“No momento, eu não pensei em consequência, na gravidade que eu estava causando na minha vida. Depois, acordei para a vida e olhei o erro que fiz. Minha vida no dia a dia é onde eu tento sorrir, para não ficar lembrando. Mas quando eu deito a cabeça no travesseiro, vejo tudo o que conquistei e como tudo isso foi destruído em apenas um dia”.
Gabriel Tota, banido do futebol pela FIFA
Gabriel também se dedica à revenda de joias online como parte dos seus esforços para complementar sua renda. O atleta voltou a morar com a mãe e o irmão.
Apesar de ter sido banido pela FIFA, Gabriel Tota ainda tem a possibilidade de voltar ao futebol profissional. Cláudia Noventa, a advogada do jogador, explicou ao Uol que o CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) estabelece o direito do atleta de solicitar sua reabilitação dois anos após a sentença.
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Para que isso se concretize, três pessoas precisam atestar a conduta correta do condenado. Se tudo correr conforme o esperado para Gabriel, o ex-jogador do Juventude poderá retornar aos campos em 2025, quando completar 23 anos.
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