Filipinas: recuperação dos jogos de azar em 2026

Por: Joga Brasil

Receita de jogos de azar das Filipinas deve retornar à situação pré-pandemia até 2026.

Nesta terça-feira (26), uma autoridade reguladora das Filipinas revelou que a receita da indústria de jogos do país deve se recuperar para sua posição pré-pandemia até 2026. A expectativa pode até ser ultrapassada, à medida que a confiança dos jogadores retorna lentamente ao setor. As informações foram divulgadas pela Reuters.

À agência de notícias, Reuters Daniel Cecilio, chefe do grupo de licenciamento e regulamentação da reguladora estatal Philippine Amusement and Gaming Corp, disse que “definitivamente não haverá mais bloqueios, mas é difícil trazer de volta a confiança dos jogadores”.

A receita bruta de jogos (GGR) do país do sudeste asiático, o valor que os jogadores apostam menos os ganhos, atingiu um recorde de 256 bilhões de pesos filipinos (US$ 4,60 bilhões) em 2019. As operações de cassino, entretanto, foram interrompidas pelos bloqueios do COVID-19, reduzindo a receita para cerca de 100 bilhões em 2020.

A receita subiu para 113 bilhões de pesos em 2021 e 39 bilhões de pesos no primeiro trimestre de 2022, mostraram dados do regulador de jogos. Em 2026, o GGR pode chegar a 256 bilhões de pesos ou mais, com cassinos em terra contribuindo com 146 bilhões de pesos, disse Cecilio.

A projeção do regulador reflete o caminho de recuperação de centros de jogos de azar vizinhos, como Cingapura e Macau, que estão se recuperando da estrita estratégia de COVID zero de Pequim.

A desenfreada indústria de jogos filipina atraiu empresas estrangeiras e domésticas para montar resorts-cassino integrados, criando dezenas de milhares de empregos na última década. Cecilio ainda disse à Reuters que nos próximos anos, a recuperação do setor será impulsionada pela demanda reprimida e pelo retorno da confiança entre os apostadores nacionais e estrangeiros.

De acordo com a agência, existem 51 cassinos físicos nas Filipinas, incluindo 38 operados pelo regulador de jogos e o restante de propriedade privada, atraindo grandes apostadores de países como China, Japão e Coréia do Sul.