A Associação Europeia para Jogos & Apostas (EGBA) divulgou nesta terça-feira (26) um estudo pan-europeu que encontrou diferenças significativas na forma como os países europeus monitoram e relatam problemas de jogo. O estudo foi publicado pela University of London, com 12 países que têm pesquisas nacionais regulares sobre a prevalência do jogo problemático.
O estudo foi encomendado pela EGBA com o objetivo de ter maior compreensão sobre os comportamentos de jogo online na Europa.
Entre as descobertas do estudo estão que os países analisados costumam realizar pesquisas em uma frequência que pode chegar a ser trimestral e o intervalo mais longo é de 5 anos. As faixas etárias dos entrevistados variam entre os países. A idade mínima para participar das pesquisas “adultas” varia de 15 a 18 anos. A idade máxima para inclusão em uma pesquisa varia de 64 a 75 anos e alguns países não têm limite máximo de idade.
O estudo encontrou que o envolvimento com jogos de azar varia de 32,9% a 80% da população nos países analisados. Os níveis relatados de problemas de jogo variam de 0,3% a 6,4% nos países analisados.
Porém, as divergências existentes nos métodos de pesquisa, como ferramentas de triagem, horários de pesquisa e grupos etários-alvo dificultam qualquer comparação significativa entre os países.
“Os nossos membros estão totalmente empenhados em promover uma cultura mais forte de jogo mais seguro na Europa e através deste estudo pretendemos contribuir positivamente para a compreensão do problema do jogo e da sua prevalência na Europa.”, diz Maarten Haijer, Secretário-Geral da EGBA.
O secretário acredita que o estudo pode ajudar a criar estruturas de pesquisa mais próximas para próximas pesquisas sobre o assunto na região. “As diferenças significativas na forma como o jogo problemático é monitorizado e comunicado na Europa destacam-se claramente no estudo. Uma mudança para uma estrutura de monitoramento e relatório mais comum e regular para o jogo problemático beneficiaria todas as partes interessadas do setor de jogos de azar e apoiaria políticas de prevenção mais eficazes e baseadas em evidências.”