Na última sexta-feira (17), os clubes das Séries A e B fizeram uma reunião por videoconferência com 31 participantes. Durante a reunião foram definidas as empresas que serão responsáveis pela comercialização dos direitos internacionais do Brasileirão e concluíram a primeira fase do processo.
A empresa Global Sports Rights Management (GSRM) foi a empresa vencedora da concorrência e escolhida para TV aberta, TV fechada, Pay Per View, internet e OTT/streaming. A empresa, porém, não poderá negociar com os países de língua portuguesa, territórios em que a Globo detém os direitos comerciais sobre o Brasileirão.
Também definiram que a proposta conjunta de Zeus Sports Marketing e Stats Perform será a responsável pelos bettings rights, exibição de trechos das partidas em sites de apostas.
Para o processo ser concluído as empresas selecionadas terão que passar pela segunda fase: validação, atendimento às normas de conformidade, apresentação das garantias financeiras e formalização dos instrumentos contratuais.
A proposta da GSRM prevê o pagamento fixo de US$ 10 milhões para os clubes, além de uma divisão posterior da receita. A preocupação inicial dos clubes no momento não é nem assegurar uma venda robusta, mas, sim, iniciar um processo de exposição para além das fronteiras do brasileiras.
A empresa vencedora
Global Sports Rights Management (GSRM) é o novo nome dado à Argentina Sports Rights Management, que foi acusada de manipular o processo de licitação iniciado pela Superliga Argentina e acabou sendo afastada do projeto depois de muita polêmica no país vizinho.
A GSRM é encabeçada por Hernán Donnari, ex-executivo da Fox Sports na Argentina, e tem como associados os donos de uma plataforma de streaming esportivo chilena, a agência que comercializa os jogos da seleção do Chile no mundo e investidores de Miami.
Foto: Reprodução