Apesa de no mês passado a mídia esportiva inglesa ter informado que o Chelsea estava perto de fechar um contrato com a casa de apostas Stake, previsto para durar uma única temporada, a diretoria do clube inglês voltou atrás e desfez o acordo por causa de apelos de sua torcida. Ainda que as quantias oficiais tenham sido mantidas em sigilo, a expectativa era de que atingisse valores semelhantes ao que o Chelsea recebia da Three, de cerca de £ 40 milhões ao ano.
Os Blues resolveram deixar as tratativas de lado e abriram negociações com outras companhias. O descarte ao contrato não se deve a nenhum problema com a Stake, mas sim ao setor em que ela opera, o de apostas esportivas. Pesquisa promovida pelo Chelsea Supporters’ Trust (CST) apontou que 77% dos torcedores do Chelsea rejeitam parcialmente ou totalmente o acordo com empresas desse setor de apostas esportivas.
A CST também alertou que tal contrato representaria um “escárnio total” em relação ao trabalho que a fundação tem realizado, em especial as oficinas de conscientização feitas em escolas no oeste de Londres, sobre os danos ocasionados pelo jogo. “Entendemos o desejo do Chelsea de maximizar os fluxos de receita em todo o clube. Embora aceitemos que isso aconteça, não deve ocorrer à custa dos valores do clube”, destacou a entidade.