Taxação das apostas pode ser boa para a Amazônia

Por: Joga Brasil

Governador do Pará e presidente do Consórcio da Amazônia Legal já fez a solicitação ao presidente Lula

O presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal e governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), enviou na última terça-feira ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um ofício solicitando a inclusão de benefício aos estados amazônicos na Medida Provisória que irá regulamentar apostas esportivas em todo o país. O Governo Federal já decidiu que vai regulamentar e taxar o segmento para aumentar a arrecadação fiscal em até R$ 150 bilhões.

Caso esse pedido seja mesmo aceito, os governos do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins poderão receber parte desta arrecadação federal. O documento encaminhado ao Palácio do Planalto destaca que a intenção do Consórcio é usar a verba com políticas de conservação da Amazônia.

“Verifica-se que a Medida Provisória que prevê essa regulamentação está sendo preparada pelo Ministério da Fazenda. Todavia, a taxação sobre a receita prevê benefícios ao Fundo Nacional de Segurança Pública, à educação pública e às entidades de prática esportiva. Tendo em vista que a Conservação da Amazônia adquire proporções muito expressivas, onde é fulgente o reconhecimento da necessidade de tratamento excepcional em relação aos estados que a constituem, considerando ainda, a importância e necessidade de serem fomentadas atividades econômicas que aliem o desenvolvimento da região amazônica à preservação da Floresta, pugnamos para que os benefícios da arrecadação em questão sejam estendidos em favor da proteção da Amazônia brasileira”, diz o ofício.

As apostas esportivas são legalizadas no País desde 2018, mas, até este ano não foram regulamentadas e também não são tributadas. Com a regulamentação, o Ministério da Fazenda deve arrecadar de R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões por ano.