O ex-secretário especial do Ministério da Fazenda classificou a acusação como “questionável”
Na última terça-feira, 2 de julho, José Francisco Manssur, ex-secretário especial do Ministério da Fazenda, participou de uma audiência da CPI das Apostas Esportivas no Senado. Durante a sessão, ele comentou sobre as acusações feitas pelo ex-presidente da ANJL, Wesley Cardia, contra o deputado federal Felipe Carreras.
Segundo uma reportagem da Veja, em setembro do ano passado, Wesley Cardia procurou Manssur para relatar uma coação que teria sofrido de Carreras, que supostamente pediu R$30 milhões para “blindar” a ANJL na CPI da manipulação de resultados, da qual Carreras era o relator.
Manssur relatou à CPI que Cardia estava muito nervoso e falava de forma não linear quando o procurou em agosto para tratar do assunto. Ele afirmou que não foram apresentadas provas da acusação e que, em muitos momentos, considerou o testemunho de Cardia duvidoso.
Sensibilizado pelo relato, Manssur orientou Cardia a não pagar a propina e a procurar a polícia. Após a reunião, Manssur repassou a acusação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que encaminhou o caso à Ouvidoria do Ministério, mas o caso não chegou à polícia.
José Francisco Manssur foi uma figura importante no processo de regulamentação das apostas esportivas no Brasil e era um dos favoritos para assumir a Secretaria de Prêmios e Apostas da Fazenda, mas deixou o Ministério em fevereiro deste ano.
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