Durante a campanha, Bolsonaro disse que não legalizaria os cassinos no Brasil e que não concorda com a liberação de caça-níqueis. No entanto, consultado por deputados do centrão que pretendem aprovar o projeto de liberação de cassinos e jogos de azar no Brasil, Jair Bolsonaro não deu resposta definitiva, mas disse que precisa do aval da bancada evangélica para dar seguimento ao assunto. O grupo é contra o projeto, mas já admite discutir uma alternativa.
Entre os defensores da liberação, que se reuniram recentemente com Bolsonaro, estão o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP), o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), e o líder do DEM, Elmar Nascimento (BA).
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, defendeu em várias ocasiões a autorização do jogo de azar. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é favorável à legalização de cassinos, mas restrita a resorts.
O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, Silas Câmara (Republicanos-AM) disse que conversa sobre o assunto dependendo do interlocutor. “A bancada ouviria, dependendo de quem vier com a explicação. Sendo ele (Crivella) um evangélico, não seria difícil ouvi-lo. A gente dialoga. Agora, dialogar e trazer uma proposta que não seja correta é complicado”, disse.
Foto: Marcos Corrêa/PR