No dia 11 de maio, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, vai acontecer a 2ª Cúpula da Integridade Esportiva Brasileira, reunindo alguns dos principais líderes governamentais e esportivos do país. O evento, que tem como um dos objetivos levantar a discussão sobre como agir de forma oportuna e eficaz para identificar e controlar os riscos associados à manipulação de resultados e corrupção, é organizado pela International Governance and Risk Institute – GovRisk.
As principais partes interessadas discutirão as melhores práticas globais na regulamentação de apostas esportivas e compartilharão tecnologias inovadoras para proteger o esporte brasileiro de forma mais eficaz contra as ameaças de corrupção relacionadas a apostas.
Entre os participantes estão Juliana Picoli Agatte, Secretária Executiva do Ministério do Esporte; José Francisco Manssur, Assessor Especial da Secretaria Executiva e coautor do texto da Lei 14.193/2021 – Lei das Sociedades Anônimas de Futebol – S.A.F; representantes do Ministério da Fazenda do Brasil; e Roberto Armelin, Diretor Jurídico e de Conformidade do São Paulo Futebol Clube. Juntos, eles colaboram para encontrar maneiras de proteger o esporte brasileiro da corrupção relacionada a apostas.
Como indicam pesquisas recentes, o futebol brasileiro é um dos esportes mais visados no mundo em termos de manipulação de resultados, portanto, serão necessários os esforços coletivos de todas as partes interessadas, incluindo governo, clubes, jogadores, dirigentes, autoridades policiais e o setor privado, para trabalhar juntos para proteger a integridade do esporte brasileiro. O Brasil precisa de uma nova abordagem para valorizar a integridade do esporte e combater a corrupção relacionada às apostas. Esta cúpula é um primeiro passo importante nesse processo”, comentou José Francisco Manssur.
Participam ainda do evento representantes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Corte Arbitral do Esporte (CAS), da Procuradoria Geral da União (PGU), do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), da Interpol, Associação Brasileira de Integridade do Esporte (ABRADIE), Genius Sports, Rei do Pitaco, Entain, Liga Nacional de Basquete (LNB), Atlhético Paranaense, São Paulo FC, Associação Global de Integridade Esportiva (SIGA), BNLData e representantes dos escritórios de advocacia Bichara & Motta e FYMSA.