Após a Câmara dos Deputados aprovar a urgência do projeto de legalização dos jogos de azar no Brasil, a proposta, que retoma à pauta em 2022, pode ser barrada pelo presidente, Jair Bolsonaro (PL).
O projeto também não terá o empenho do ministro da Economia, Paulo Guedes, como revelou a coluna Radar da revista Veja. Segundo a coluna, Paulo Guedes afirmou que “a arrecadação (que será gerada) com o marco dos jogos nem é tão grande”.
De relatoria deputado Felipe Carreras (PSB-PE), o projeto encontra oposição da bancada evangélica no Congresso, que é aliada do presidente. Somado a isso, o argumento de Paulo Guedes sobre a arrecadação pode contribuir para o veto do presidente.
Além do relator, a discussão da proposta que regulamenta os jogos de azar e que poderia legalizar o jogo do bicho, o bingo e os cassinos conta com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados Artur Lira (PP-AL).
Os que defendem o projeto dizem que a regulamentação poderá gerar empregos formais e de recolher cerca de R$ 20 bilhões em impostos. Os valores recolhidos seriam distribuídos em diferentes áreas como Turismo, Esporte e Saúde.
Os jogos de azar são proibidos no Brasil desde 1946 quando um decreto do então presidente Eurico Gaspar Dutra fechou cassinos no país e proibiu este tipo de jogo.