A Loterj completou 75 anos no domingo (24).
A Loteria do Estado do Rio de Janeiro é uma das mais tradicionais do país e, ainda hoje, atrai um grande número de apostadores.
Considerada a pioneira da modalidade de “raspadinha”, introduzida em 1991, a Loterj conta com várias categorias de jogos, que são sempre direcionados ao público maior de idade.
É proibida a comercialização de bilhetes para menores de 18 anos.
Na manhã desta segunda-feira (24), a presidente da Loterj, Kelly Mattos, participou de um painel no Brazilian Gaming Congress (BgC), evento que ocorre em São Paulo.
Veja também:
Agenda do BgC
Em sua apresentação, a advogada destacou a tradição da loteria no Rio de Janeiro, afirmando que jogar faz parte da cultura do povo fluminense.
A presidente da Loterj se posicionou contra a atitude de limitar a exploração das loterias, partindo do Ministério da Fazenda.
– Um setor dentro do Ministério da Fazenda está limitando a exploração das atividades lotéricas. Eles querem que a gente faça 100 mil bilhetes. Isso não tem muito a ver. Isso era na época de 1967, quando a população era de 9 milhões (no RJ), Hoje, nós temos 17 milhões. Como que você vai restringir a 100 mil bilhetes para poder vender? Não dá – destacou a mandatária.
Kelly Mattos ressaltou que, só de raspadinha, o número de bilhetes vendidos pela Loterj é de 1 milhão por série.
– É limitar demais a nossa atividade. A União está restringindo cada vez mais a gente de trabalhar – afirmou a presidente da Loterj, que explicou, também, que há duas ADPFs (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) contra o monopólio da União na exploração de loterias.
O Joga Brasil acompanha in loco o BgC e vai trazer as principais informações do evento para você.
Fique ligado. Muita coisa vai acontecer até terça-feira (25), no Tivoli Mofarrej, em São Paulo.
Foto: Joga Brasil