Durante o Online Gaming Summit (OGS), que terminou nesta terça-feira (10), em São Paulo, a Clarion Events, organizadora do evento, anunciou uma novidade para 2020.
Será a primeira vez que o Brasil terá uma grande feira da indústria do jogo. Surge o Gaming Latin America Brazil, evento que já tem até data marcada para acontecer: dias 19 e 20 de outubro, na capital paulista.
A ideia da Clarion é juntar dois eventos em um só. A empresa organiza o Brazilian Gaming Congress (BgC), que ocorreu em junho, e também o OGS, que aconteceu nos dois últimos dias. O Joga Brasil marcou presença nos dois eventos.
O objetivo agora é unir o conteúdo do BgC, que sempre visa a um debate mais amplo dentro do setor de jogos, com o olhar específico do OGS, voltado de forma mais enfática para as questões que envolvem as apostas esportivas.
Tudo isso, é claro, explorando também o mercado de afiliação, que vem crescendo consideravelmente no setor de jogos e apostas.
Experiência internacional em destaque no OGS
Um dos destaques do último dia de OGS foi um painel sobre práticas internacionais de regulação.
O debate foi moderado por Igor Trafane, presidente da Confederação Brasileira de Texas Hold’em, uma modalidade de pôquer.
Nomes de peso discursaram, como a vice-presidente sênior da BMM Testlabs, Mazia Turrini, o CEO do Estoril Sol Digital, Rui Magalhães, e o diretor internacional da Betting and Gaming Council, Pierre Tournier.
O painel abordou os benefícios da legalização para a sociedade como um todo, incluindo até a segurança dos jogadores. Turrini destacou que um marco regulatório protege os jogadores da criminalidade que é o envolvimento com o jogo ilegal.
Já o português Rui Magalhães trouxe o exemplo de como a legalização foi positiva em seu país e enfatizou que a regulamentação da atividade será importante para a economia brasileira porque o governo vai arrecadar impostos, haverá uma nova fonte de geração de riqueza, e novos empregos vão surgir.
Foto: Joga Brasil
