“Publicidade e Propaganda do Jogo no Brasil: Restrições e Oportunidades para Crescimento” foi o nome de um dos painéis que ocorreram nesta segunda-feira (24), no Brazilian Gaming Congress (BgC), em São Paulo.
Participaram da mesa, mediada por Paulo Saad, VP do Grupo Bandeirantes, o diretor da Sportradar, Lorenzo Caci, o CEO da Super Afiliados, Alessandro Valente, e o VP de marketing do Vasco, Bruno Maia.
Alessandro Valente destacou que o crescimento do setor de jogos se reflete também no mercado de afiliação.
– Como trabalhar como afiliado na indústria de jogos, na indústria de apostas? São vários meios, vários métodos que você pode aplicar. Não é necessário você ter uma rede de sites. O importante é fazer um trabalho bem feito. Às vezes, com um site, e uma página no Facebook, o cara pode ser um afiliado de sucesso – afirmou Valente.
Após a explanação de Alessandro Valente, quem pegou a palavra foi Lorenzo Caci.
O diretor de desenvolvimento de negócios e parcerias estratégicas da Sportradar, empresa especializada em dados e estatísticas de competições esportivas, frisou que é muito importante a união entre operadores e afiliados para que todos entendam melhor o setor neste momento em que o Brasil dá passos importantes para a regulamentação dos jogos.
Paulo Saad, por sua vez, salientou o apoio do Grupo Bandeirantes à legalização dos jogos no país, afirmando que não é de hoje que ele se posiciona a favor da atividade regulamentada.
– Eu estou aqui, não é por acaso. Há anos que apoiamos todo tipo de regulamentação no setor – destacou o VP.
Saad ainda afirmou que, em um cenário regulamentado, o Grupo Bandeirantes pode fazer negócios com empresas do setor de jogos e apostas.
O último a se apresentar foi Bruno Maia, vice-presidente de marketing do Vasco da Gama. Ele também abordou as novas possibilidades para o mercado de afiliação, dentro dessa perspectiva de legalização dos jogos.
Maia falou da entrada de empresas de apostas no mercado do futebol brasileiro. O Vasco foi um dos primeiros clubes do país a fechar com uma marca do setor: a NetBet.
Os participantes do painel destacaram que as empresas do setor devem atuar de forma transparente para que a publicidade ocorra naturalmente, dentro dos princípios éticos.
Foto: Joga Brasil