Transmissões clandestinas das Olimpíadas promoveram apostas ilegais, diz relatório

Por: Joga Brasil

paris

estudo realizado por uma plataforma de inteligência técnica revelou que anúncios de sites de apostas ilegais apareceram em quase metade das transmissões não autorizadas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024


Um estudo da plataforma de inteligência técnica Yield Sec, publicado pelo iGaming Business (iGB), revelou que quase metade das transmissões ilegais dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 continham anúncios de sites de apostas não regulamentados.

De acordo com o relatório, 46% das transmissões “piratas” exibiram propagandas de jogos de azar de marcas não licenciadas, destacando a preocupante presença do mercado ilegal nesses eventos globais.

Olimpíadas de Paris

Publicado em 21 de agosto, o estudo detalhou o alcance do streaming ilegal dos Jogos Olímpicos de Paris, realizados entre 26 de julho e 11 de agosto. Estima-se que cerca de 266,7 milhões de visualizações ilegais, com duração mínima de 90 segundos, ocorreram durante o evento esportivo.

O setor de jogos de azar, especialmente os operadores não licenciados, foi o mais proeminente nas transmissões ilegais dos Jogos Olímpicos. Segundo o relatório, 46% dos streams exibiram anúncios de apostas ilegais.

O levantamento também destacou o uso de atrasos nas transmissões para manipular apostadores. A análise revelou que os palpites feitos durante a visualização de streamings ilegais estavam frequentemente baseados em eventos cujos resultados já eram conhecidos pelos operadores, enganando os consumidores e comprometendo a integridade das apostas.

Apostas Esportivas cresceram no período das Olimpíadas de Paris

O relatório identificou 11.958 sites que transmitiram os jogos de maneira ilegal, além de mais de 120 mil pontos usados para espelhar ou redirecionar o conteúdo.

A análise mostrou que a Ásia liderou em termos de volume de transmissões ilegais, respondendo por 36% das reproduções. Europa e Reino Unido vieram em seguida, com 21%, seguidos por América Latina (17%), América do Norte (16%) e África (9%). Austrália e Nova Zelândia foram responsáveis por apenas 1% do total.


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