Um novo estudo da Playtech, empresa de tecnologia da indústria de jogos de azar, realizado em parceria com a plataforma de pesquisa Toluna, revelou que 46% dos brasileiros se consideram jogadores responsáveis quando o assunto são apostas online – um setor que está cada vez mais próximo da regulamentação, cujo projeto de lei está em tramitação no Senado Federal e pode ser aprovado ainda este ano, logo após as eleições.
A Playtech produziu uma nova edição de seu Relatório de Jogo Responsável na América Latina para avaliar o cenário atual de apostas online, como a relação entre entretenimento e interação dos jogadores, confiança do consumidor na regulação e autorregulação do mercado, e como esses insights se convertem em maior envolvimento e segurança dos jogadores da região.
A pesquisa online entrevistou 2.500 pessoas em cinco países da América Latina – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru. Seu objetivo principal era avaliar o que os moradores de cada região entendem como jogo responsável e como se identificam enquanto apostadores: responsáveis ou irresponsáveis.
De acordo com a pesquisa, 46% dos brasileiros se identificam como jogadores responsáveis, pois o fazem apenas como forma de entretenimento, enquanto 45% acreditam que são responsáveis porque as apostas não afetam diretamente sua vida cotidiana. Por outro lado, 4% acreditam que seus hábitos de jogo podem estar se tornando problemáticos, 3% não sabem o que é jogo responsável, 1% tem certeza de que seu comportamento de jogo é arriscado e 1% não sabe dizer como se identifica.
Quando perguntados se fizeram apostas online nos últimos seis meses, 60% disseram que sim – um aumento de 4% em relação à pesquisa realizada no ano anterior, mostrando um pequeno crescimento no número de apostadores no país.
Entre os brasileiros que fizeram apostas recentemente, 60% entendem por jogo responsável aquele feito somente em sites de apostas legalizados, 43% acreditam que o jogo responsável deve ser divertido independentemente dos resultados obtidos, 35% consideram que o jogo responsável não causa ansiedade, 33% consideram jogo responsável aquele em que não se aposta novamente para recuperar perdas financeiras, 32% pensam que o jogo é responsável se feito por um período limitado de tempo, 27% alegam este tipo de jogo não deve ser uma forma de sustento, 13% acham que as apostas responsáveis não devem envolver quantias que os jogadores não consigam pagar e apenas 3% não tem certeza.
Com um mercado nacional de apostas que pode movimentar mais de R$10 bilhões em 2023, é preciso assegurar que existam mecanismos para proteger jogadores em risco e estimular um comportamento de jogo mais responsável, com foco no entretenimento. “Os dados desta pesquisa destacam a importância da implementação de medidas de proteção ao jogador, bem como o foco no jogo responsável de toda a indústria, à medida que avançamos em direção a um ambiente regulamentado no Brasil”, explica Francesco Rodano, Chief Policy Officer da Playtech.
“Neste momento, a indústria precisa dar uma ênfase maior no envolvimento mais seguro dos apostadores e na análise de dados, a fim de apoiar e proteger novos clientes online e garantir um crescimento sustentável do mercado recentemente regulamentado. A Playtech está empenhada em abordar as preocupações destacadas neste importante estudo, fornecendo um maior nível de envolvimento do jogador de jogos de azar mais seguro e ferramentas de análise de dados e experiência, a fim de apoiar e proteger novos clientes online, qualquer pessoa com vulnerabilidade ou comportamento de alto risco.”