Mercado de apostas online tem Brasil como maior fonte de visitas no mundo

Por: Joga Brasil

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Essas plataformas tiveram um aumento impressionante de 75% nas visitas do país


O Brasil alcançou o topo mundial em visitas a sites de apostas online, com uma prática que está em alta no país. Em 2022, o Brasil superou o Reino Unido, que era o líder histórico desse mercado, com um aumento incrível de 75% nas visitas a esses sites.

Segundo a Similarweb, uma empresa que analisa dados, o setor de apostas online movimenta no Brasil cerca de R$ 45 bilhões por ano. Esse valor expressivo mostra não só o interesse do público brasileiro, mas também a oportunidade econômica desse mercado.

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Interesse do governo na regulamentação das apostas online

O governo está interessado no setor e tem um projeto que está prestes a ser aprovado no Congresso. A ideia é cobrar impostos das plataformas e dos apostadores, além de criar normas para garantir mais segurança na atividade, seguindo padrões internacionais.

O que fez esse mercado crescer tanto foi a legalização das “apostas de quota fixa” em 2018, que abriu espaço para um setor que movimenta bilhões e atrai o olhar do Ministério da Fazenda. O projeto já passou pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, mostrando que os legisladores querem regular o setor.

Governo do Brasil

Os dados mostram que, no fim de 2022, um terço dos adultos que gostam de esportes no Brasil já tinha apostado online, e um quarto fazia isso com frequência. Entre os jovens de 16 a 29 anos, esse percentual sobe para 44%.

Mas o sucesso das apostas online também traz problemas. O projeto que está no Congresso busca prevenir o vício em jogos, uma questão que preocupa os especialistas.

Rodrigo Pacheco se compromete a votar a lei das apostas. (jogabrasil.com)

Tributação sobre as apostas

O projeto no Senado visa evitar o vício em jogos e o endividamento, mas há críticas sobre a falta de detalhes. As plataformas é que decidem os limites, o que é diferente do que faz o Reino Unido, que é mais severo.

Na questão dos impostos, o Brasil tenta achar um meio-termo. O governo queria cobrar 18% das plataformas e 30% dos apostadores, quando ganhassem mais de R$ 2.112.

Mas houve pressão para baixar para 12% e 15%, ficando mais parecido com a Austrália.


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