Meia da Juventus suspenso por envolvimento com apostas afirma que vício consumiu sua vida

Por: Joga Brasil

fagioli

Após um hiato de sete meses no futebol, Nicoló Fagioli retornou aos gramados


Nicolò Fagioli, jogador da Juventus, concedeu uma entrevista recente à Gazzetta dello Sport, discutindo seu retorno ao futebol após um hiato de sete meses devido a envolvimento com apostas esportivas. Ele retornou aos campos há dez dias e expressou como o vício em apostas quase destruiu sua carreira.

“O vício tomou conta da minha vida, e perdi uma quantia significativa de dinheiro. Tornou-se uma obsessão, um pesadelo. O tédio devastou minha vida, e eu sentia que precisava compensar qualquer problema, até os mais insignificantes, com a adrenalina do jogo”, declarou Fagioli.

O meia retornou aos gramados após cumprir punição por envolvimento com apostas esportivas

Aos 23 anos, Fagioli foi o primeiro a ser penalizado no escândalo de apostas esportivas do ano passado, que também resultou na punição de Sandro Tonali, do Newcastle. Fagioli refletiu sobre como a mídia o retratou negativamente.

“É lamentável que alguns meios de comunicação nos pintaram, a mim e a Tonali, como vilões. Eu apenas prejudiquei a mim mesmo. Não manipulei partidas nem resultados. Errei ao jogar em locais proibidos e perdi muito dinheiro. Senti repulsa por mim e me vi como um tolo, mas era algo sem o qual eu não conseguia viver”, adicionou.

Após sete meses de suspensão, Fagioli foi reintegrado ao time da Juventus. No dia 20, a equipe enfrentou o Bologna, e o jogo marcou o retorno de Fagioli ao futebol. Ele entrou aos 26 minutos do segundo tempo, substituindo o meio-campista Rabiot, e contribuiu para um empate inesperado. O jogo terminou em 3×3.

Nicolò Fagioli, jogador da Juventus

O tema das apostas esportivas e seu envolvimento com jogadores está em voga no futebol global. Lucas Paquetá, estrela brasileira do West Ham, foi acusado pela Federação Inglesa de Futebol e pode enfrentar severas consequências se for provado seu envolvimento em apostas.

A distinção entre os casos é que Fagioli e Tonali apenas fizeram apostas, enquanto Paquetá é acusado de tentar influenciar diretamente o desenrolar e o resultado dos jogos.


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