Deu confusão das grandes no futebol espanhol.
Na manhã desta terça-feira, jogadores, ex-atletas e dirigentes esportivos foram detidos em razão de supostos envolvimentos em esquema de manipulação de resultados.
Foram presos:
Raúl Bravo (ex-jogador do Real Madrid), Borja Fernández (recém-aposentado do Valladolid), Carlos Aranda (ex-jogador do Real Madrid), Íñigo López (atual zagueiro do Deportivo de La Coruña) e os dirigentes Agustín Lasaosa (presidente do Huesca) e Juan Carlos Galindo (chefe do departamento médico do Huesca).
De acordo com as investigações, algumas partidas da primeira e da segunda divisão do Campeonato Espanhol, desta temporada que se encerrou e da última, podem ter sido manipuladas.
Segundo jornais espanhóis, as investigações ficaram mais fortes após uma derrota do Huesca por 1 a 0 para o Gimnàstic na segunda divisão em 2017/18.
Naquela ocasião, de acordo com o “Marca”, importante periódico do país, quando o jogo estava 0 a 0, inúmeras casas de apostas suspenderam a cotação da partida em virtude da entrada de um grande volume de dinheiro a favor da equipe do Gimnàstic.
Os nomes citados acima estão sendo investigados por “organização criminosa, corrupção entre particulares e lavagem de dinheiro”.
Raúl Bravo (foto acima), de 38 anos, é apontado pelos investigadores como o líder da organização. O ex-jogador defendeu o Real Madrid entre 2001 e 2007.
Foto: Getty Images