CASAS DE APOSTAS Patrocinadoras de times da B e de Botafogo e Corinthians ficam fora de lista da Fazenda
No ano passado, 134 empresas manifestaram interesse em atuar no mercado brasileiro de apostas esportivas, conforme noticiamos em nosso portal. Entre elas, estavam nomes como a Caixa, o Kwai e o Grupo Globo.
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Essas empresas terão preferência nas concessões e trâmites burocráticos quando o mercado for regulamentado pelo Ministério da Fazenda. No entanto, de acordo com informações, as patrocinadoras principais de Corinthians, Botafogo e de alguns times da Série B não fazem parte das 134 empresas e o prazo para enviar o documento já acabou.
Na Série A, apenas o Botafogo e o Corinthians não tiveram seus patrocinadores principais na lista da Fazenda. Na Série B, a Bet7k, que patrocina Brusque, Ituano, Mirassol, Novorizontino e Operário, a Bitx, que patrocina o Guarani e a BETesporte, que patrocina o Vila Nova, também ficaram de fora da lista prévia.
O Corinthians disse ao Metrópoles que “obteve as informações necessárias para o departamento jurídico do clube aprovar o patrocínio” e que a VaideBet se “comprometeu em cumprir a regulamentação brasileira para operar no segmento dentro do prazo legal”.
“A marca acredita que, diante da situação atual, o governo vai agilizar a análise de todas as solicitações feitas”, afirmou a VaideBet ao Metrópoles.
O Guarani informou que sabe do interesse da Bitx em obter a licença junto ao Ministério da Fazenda.
“Desde o início, a empresa demonstrou que valoriza o jogo responsável, o bem-estar do apostador e os mecanismos que evitam fraudes. Estamos de acordo com os valores da empresa”, declarou o clube.
A Bet7k informou que vai se adaptar às normas impostas pelo governo e que tem interesse em conseguir a licença para operar no país.
“Não estar na primeira lista não significa que as bets não queiram a licença. Desde o começo, seguimos todas as regulamentações vigentes, regras de compliance e normas legais. Estamos focados em nos organizar estruturalmente e internamente para a nova legislação. Continuamos com o trabalho e esperando os próximos passos para a obtenção da licença”.
Talita Lacerda, CEO da empresa.
O Ministério da Fazenda informou que vai avaliar todos os pedidos de outorga de todos os interessados, mesmo que não tenham enviado o interesse prévio. As bets terão seis meses para se ajustarem às exigências da lei das apostas esportivas.
“Depois do período de adequação, as empresas que não conseguiram a autorização não poderão operar no Brasil nem fazer qualquer ação de comunicação, de publicidade e de marketing, até que provem que cumprem os requisitos legais e regulamentares e consigam a autorização do ministério”, informou a Fazenda.
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