Apesar de a medida provisória que vai regulamentar o mercado das apostas ainda não ter sido editada pelo Ministério da Fazenda, os líderes da bancada evangélica devem articular um movimento contrário à ação. De acordo com o Jornal Metrópoles, o deputado Marco Feliciano, do PL de São Paulo, disse que os deputados não “teriam como explicar ao eleitor um voto a favor da MP”. “Hoje, o espírito da bancada é esse”, afirmou Feliciano, que é um dos seis vice-presidentes da Frente Parlamentar Evangélica (FPE).
Outro que se diz contra é o deputado Sóstenes Cavalcante, do PL do Rio de Janeiro. “Somos contra qualquer projeto sobre o jogo. Votar a favor da medida provisória seria estelionato eleitoral”, disse Sóstenes, que liderou a bancada evangélica até o ano passado e, hoje, ocupa uma vice-presidência na FPE.
A FPE conta atualmente com 135 deputados e 12 senadores. O presidente da bancada, deputado Eli Borges, do PL de Tocantins, também afirmou que é contra qualquer tipo de jogo de azar.