Informação é do Painel da Folha de São Paulo
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está considerando alterar as regras dos campeonatos para obrigar os clubes a contribuírem com uma parte das receitas recebidas das casas de apostas. Inicialmente, a CBF esperava arrecadar fundos através das outorgas estabelecidas na regulamentação das apostas esportivas, mas isso não ocorreu.
Durante as negociações, a CBF exigiu 5% da arrecadação bruta das casas de apostas geradas por apostas em futebol, com a intenção de dividir esse valor com o governo. No entanto, a resposta foi negativa, e a entidade agora estuda alterar as regras para utilizar parte dos recebimentos dos clubes pelas casas de apostas para combater a manipulação de resultados nas partidas de futebol nacional.
A CBF apresentou ao governo um projeto estimado em US$ 15 milhões por ano, aproximadamente R$ 82 milhões na cotação atual. Os clubes consultados sobre a proposta se mostraram contra a cobrança, considerando que o programa deveria ser responsabilidade exclusiva da entidade.
Em outubro de 2023, o presidente da CBF buscou negociação com o Ministério do Esporte. Desde o início, a intenção da CBF era receber 4% da receita bruta, sem que o dinheiro fosse tratado como público, evitando assim prestações de contas a órgãos de fiscalização como o CTU.
Edinaldo Rodrigues, presidente da CBF, comentou a pessoas próximas que o futebol deve ser contemplado com parte dos recursos das apostas esportivas, já que a maioria das apostas ocorre nesse esporte. Ele fez essa declaração em outubro do ano passado, durante uma viagem a Brasília em busca de recursos das casas de apostas.
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