Casas de apostas elevam patrocínio de Corinthians, São Paulo e Flamengo em até 180% 

Por: Joga Brasil

flamengo corinthians são paulo

O montante total desses patrocínios quase triplicou, aumentando de R$ 91 milhões para R$ 255 milhões por ano


Os contratos de patrocínio principal das casas de apostas aumentaram significativamente, especialmente para três grandes clubes do Brasil no início deste ano: Corinthians, Flamengo e São Paulo. O montante total desses patrocínios praticamente triplicou, subindo de R$ 91 milhões para impressionantes R$ 255 milhões anuais. Isso indica o interesse das casas de apostas em conquistar espaço em um mercado cada vez mais competitivo.

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Clubes de projeção nacional são os maiores beneficiados

O Corinthians liderou o aumento, migrando de um contrato de R$ 22 milhões com a Neo Química para um expressivo acordo de três anos no valor de R$ 120 milhões com a VaideBet.

O Flamengo também não ficou para trás. Seu contrato com a Pixbet alcançou R$ 85 milhões por ano, superando os R$ 45 milhões pagos pelo antigo patrocinador master, o BRB. Vale ressaltar que a casa de apostas já estava presente no uniforme rubro-negro na temporada anterior, em uma propriedade diferente.

O São Paulo seguiu a tendência dos contratos milionários, mais que dobrando seu valor com a Superbet, atingindo R$ 50 milhões líquidos anuais, em contraste com os R$ 24 milhões anuais anteriormente pagos pela Sportsbet.io. O acordo com a Superbet tem a duração de dois anos.

São Paulo e Superbet fecharam acordo para patrocinador máster do clube paulista

A crescente valorização desses contratos levanta questões sobre a equidade entre os clubes. Bernardo Pontes, sócio da Alob Sports, destaca que o impacto será mais significativo para clubes de alcance nacional, como Flamengo e Corinthians, enquanto os times regionais podem encontrar-se em uma posição menos vantajosa.

“É uma questão puramente matemática. Se você tem uma base de torcedores nacional, há um grande potencial de conversão. O impacto em clubes regionais, junto aos seus torcedores e base de sócios, é consideravelmente reduzido”, analisou Bernardo Pontes em entrevista ao Portal Uol.

Ele ainda acrescentou: “Estou falando sobre audiência de TV, algo que clubes como Flamengo e Vasco têm em abundância. Não podemos esperar que clubes de menor visibilidade alcancem o mesmo nível de agressividade em termos de patrocínio de casas de apostas.”

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Regulamentação das casas de apostas pode afetar o patrocínio

Outro elemento a ser considerado é a legislação aprovada no Congresso Nacional, que estipula um prazo de seis meses para que as casas de apostas se adequem às novas normas. Essa movimentação pode resultar em uma consolidação do mercado e, eventualmente, em uma redução nos valores dos contratos.

Portanto, Pontes sugere que a oferta de patrocínios pode diminuir à medida que o mercado se adapta às regulamentações, e o número de empresas operando sem regulamentação deve cair de 300/500 para 80/100.

O Ministério da Fazenda já recebeu manifestações de interesse de 134 casas de apostas em regularizar-se, cada uma delas pagando uma outorga de R$ 30 milhões.

A regulamentação das apostas esportivas podem afetar os patrocínios

Assim, diante desse cenário, surge a incerteza sobre a durabilidade dessa onda de grandes patrocínios. O mercado de casas de apostas, inicialmente inflamado, pode experimentar uma queda após a regulamentação.

Em resumo, a única certeza que temos no mundo das apostas é que, por enquanto, os grandes clubes brasileiros estão colhendo os benefícios dessa corrida milionária por patrocínio. Isso é evidenciado pelo fato de que atualmente 18 dos 20 clubes da Série A são parceiros de casas de apostas.


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