Esse montante equivale a 0,22% do PIB nacional, indicando que, para cada R$3 apostados, os brasileiros perdem R$1
Um estudo recente do Itaú revelou que, entre julho de 2023 e junho de 2024, os brasileiros enviaram R$68,2 bilhões para sites de apostas e jogos on-line. Durante o mesmo período, os apostadores sacaram R$44,3 bilhões, resultando em uma perda líquida de R$23,9 bilhões.
Esse valor representa 0,22% do PIB do país, indicando que, a cada R$3 apostados, os brasileiros perdem R$1. A pesquisa, conduzida pelos economistas Luiz Cherman e Pedro Duarte do Itaú Unibanco, foi baseada em dados do Banco Central. As perdas anuais foram calculadas a partir de levantamentos do setor externo.
Novas Regras em 2025
A partir de 1º de janeiro de 2025, casas de apostas não autorizadas no Brasil estarão sujeitas a penalidades. Um levantamento do Poder360 mostrou que, a apenas cinco dias do prazo final, menos de 30 empresas solicitaram a autorização necessária.
De acordo com a PwC Strategy&, o número de empresas de apostas no Brasil aumentou significativamente nos últimos três anos: de 51 em 2020, para 116 em 2021, 239 em 2022, e 308 no primeiro trimestre de 2023. A PwC estima que o mercado de apostas esportivas no Brasil movimenta cerca de US$ 1,7 bilhão anualmente, enquanto o mercado global atinge US$ 84 bilhões.
Portarias Bem Definidas
Em 1º de agosto, o Ministério da Fazenda publicou quatro novas portarias para regulamentar as apostas on-line, incluindo apostas esportivas e jogos como caça-níqueis, roleta e crash. As novas regras, que entram em vigor em janeiro de 2025, exigem que as plataformas suspendam o uso por apostadores com alto risco de dependência.
O crescimento do mercado de apostas on-line no Brasil é significativo, mas as perdas dos apostadores são igualmente preocupantes. As novas regulamentações a partir de 2025 buscam trazer maior controle e proteção aos usuários, visando reduzir os riscos associados ao jogo.
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