Depois de a regulamentação das apostas esportivas no Brasil ter ganhado força nas discussões do Governo Federal neste mês de maio, principalmente após seguidos escândalos de manipulação no futebol, um projeto de lei deve dar início à regularização do setor no país. Para o CEO da SIGA (Sport Integrity Global Alliance), o português Emanuel Macedo de Medeiros, o mercado brasileiro está atrasado em relação a outros países que já contam com uma regulamentação para o setor.
“Sem a abertura regulada do mercado, nós abrimos a porta ao jogo clandestino, ao jogo ilegal, à infiltração das máfias e o que isso representa de negativo para a sociedade e para a economia. Portanto, regulação adequada, moderna e eficaz é essencial. Antes tarde do que nunca. Isso significa que o Brasil em muitos aspectos está há cinco ou mais anos atrasado”, destacou Medeiros, em entrevista ao site Globoesporte.com.
As casas de apostas de cota fixa foram autorizadas a operar no Brasil em 2018, após a sanção do então presidente Michel Temer da Lei 13.756. Passados quase cinco anos, a legislação ainda não foi regulamentada, ou seja, não foram formuladas regras para seu funcionamento.