A Playtech, em parceria com a plataforma de pesquisa Toluna, produziu uma nova edição de seu Relatório de Jogo Responsável na América Latina para avaliar o cenário atual de apostas online.
Um estudo da Zion Market Reserach estima que os sites de apostas esportivas movimentem entre R$7 e R$10 bilhões por ano, caso o setor seja regulamentado em breve – abrangendo não somente as apostas esportivas, mas outros tipos de apostas online. Emboras as apostas em futebol sejam as mais expressivas entre os brasileiros, a pesquisa mostrou que 55% dos apostadores também se divertem apostando em entretenimento.
A pesquisa online entrevistou 2.500 pessoas em cinco países da América Latina – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru. Seu objetivo principal era avaliar as categorias de apostas favoritas do público e também os tipos de apostas mais incomuns que já fizeram.
Para além das apostas em entretenimento, como premiações, reality shows e novelas, os esportes virtuais (como simulação de jogo de futebol, corridas de cavalo, etc.) aparecem em terceiro lugar com 52% da preferência. Em quarto, com, 48%, estão os e-Sports (competição de jogos online) e, em quinto lugar, movimentações políticas, com 20% da preferência do público.
Categorias de apostas pouco usuais
A pesquisa da Playtech também revelou os tipos de apostas mais incomuns feitas pelos brasileiros. Segundo a empresa, 35% já apostaram em jogos de sinuca, 29% em reality shows, 26% em Fórmula 1, 16% em partidas de tênis, 14% em dardos (categoria de aposta mais comuns em países da Europa como Inglaterra), 12% em natação, 10% em atletismo, 9% em beisebol e rugby e outros 7% em partidas de softbol.
“É interessante para a indústria de apostas criar e oferecer uma diversidade de tipos de jogos com foco no entretenimento do público brasileiro, cujo interesse no segmento de apostas torna o mercado pulsante e muito promissor. Pensando nos jogadores que se engajam nesse tipo de diversão online, também é preciso reforçar a importância do apoio e da produção de tecnologias para proteger os jogadores. A Playtech se dedica para que cada vez mais os brasileiros, especialmente aqueles mais vulneráveis e com comportamentos de risco, estejam protegidos pelas ações de jogo responsável”, explicou Francesco Rodano, Chief Policy Officer da Playtech.
Sobre este assunto, a empresa também estimou em sua pesquisa que metade dos brasileiros (46%) se consideram jogadores responsáveis quando o assunto são apostas online. 45% acreditam que são responsáveis porque as apostas não afetam diretamente sua vida cotidiana. Por outro lado, 4% acreditam que seus hábitos de jogo podem estar se tornando problemáticos, 3% não sabem o que é jogo responsável, 1% tem certeza de que seu comportamento de jogo é arriscado e 1% não sabe dizer como se identifica.